A taxa de conversão não diz muita coisa. Pelo menos não sozinha

Aqui estão os principais aprendizados do artigo “A taxa de conversão não diz muita coisa. Pelo menos não sozinha”, de Diego Eis:
  • Taxa de conversão isolada é míope: Não deve ser analisada sem contexto e não deveria ser um KR ou KPI principal, pois mostra só parte da história.
  • Mais importante: compradores absolutos: Monitorar o número de compradores/leads únicos é mais relevante que a taxa em si. Crescer a base de compradores, mesmo que a taxa de conversão caia, geralmente ainda é positivo.
  • Audiência vs conversão: Quando a audiência cresce, é esperado que a taxa percentual de conversão caia (mas o número absoluto de compradores tende a subir).
  • Nunca analisar sem “guard rails”: A taxa sempre deve ser acompanhada por outros indicadores que expliquem seu movimento ou atestem a saúde dos processos.
  • Fricção importa muito: Métricas de fricção, como tentativas de pagamento ou falhas por método, geralmente escondem oportunidades maiores de melhoria do que atuar só na boca do funil.
  • Qual taxa de conversão medir? Há vários tipos (por compradores, por checkout, por audiência, etc.). O mais importante é definir claramente o que está sendo medido, para que todos interpretem de forma coerente com o negócio.
  • Alinhe conceitos com stakeholders: Sempre explique qual taxa está sendo usada e por quê. Isso evita desalinhamento, expectativas erradas e análises equivocadas.
  • Contexto é fundamental: O número mais importante nem sempre é o mais completo, mas sim o mais coerente e útil para o contexto do produto/empresa.
  • Não se obceque por medir tudo: Meça o que realmente responde perguntas relevantes ou identifica pontos de alavanca.
Resumindo: focar apenas na taxa de conversão é superficial e pode mascarar a realidade. Olhe para o todo, alinhe conceitos, escolha bem as métricas e sempre monitore o contexto e as fontes de fricção do usuário.
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