Systems Thinking for Product Managers: Critical Systems Heuristics (CSH)

The 12 boundary questions.

Motivation

  1. Who is (ought to be) the intended beneficiary of the system? Clarifies whose needs and interests are prioritised.
  1. What is (ought to be) the purpose of the system? Makes explicit the claimed purpose versus hidden agendas.
  1. What is (ought to be) the measure of improvement or success? Surfaces which metrics matter, and whether they serve all stakeholders.

Control

  1. Who is (ought to be) the decision-maker? Identifies who holds authority and whether this is legitimate.
  1. What resources are (ought to be) controlled by the decision-maker? Shows which resources or levers are available and who commands them.
  1. What conditions are (ought to be) outside the decision-maker’s control? Acknowledges external constraints and limits of influence.

Knowledge

  1. Who is (ought to be) considered an expert? Highlights which voices are valued for expertise.
  1. What expertise is (ought to be) consulted, and why? Surfaces bias in which knowledge is prioritised.
  1. What or who is (ought to be) assumed as the source of knowledge? Exposes reliance on particular data, models, or narratives.

Legitimacy

  1. Who is (ought to be) affected but not involved? Brings forward marginalised or excluded stakeholders.
  1. Who is (ought to be) the guarantor of those affected? Identifies who speaks or advocates for the excluded.
  1. What worldview is (ought to be) assumed and legitimised? Surfaces underlying cultural, political, or ethical assumptions shaping the system.
 
As 12 perguntas de delimitação

Motivação

  1. Quem é (ou deveria ser) o beneficiário principal do sistema? Esclarece cujas necessidades e interesses são priorizados.
  1. Qual é (ou deveria ser) o propósito do sistema? Torna explícita a diferença entre o propósito declarado e as agendas ocultas.
  1. Qual é (ou deveria ser) a medida de melhoria ou sucesso? Revela quais métricas importam e se elas atendem a todos os stakeholders.

Controle

  1. Quem é (ou deveria ser) o tomador de decisão? Identifica quem detém a autoridade e se ela é legítima.
  1. Quais recursos são (ou deveriam ser) controlados pelo tomador de decisão? Mostra quais recursos ou alavancas estão disponíveis e quem os comanda.
  1. Quais condições estão (ou deveriam estar) fora do controle do tomador de decisão? Reconhece restrições externas e os limites de influência.

Conhecimento

  1. Quem é (ou deveria ser) considerado especialista? Destaca quais vozes são valorizadas como portadoras de expertise.
  1. Que tipo de expertise é (ou deveria ser) consultada, e por quê? Revela vieses em relação a quais conhecimentos são priorizados.
  1. O que ou quem é (ou deveria ser) assumido como fonte de conhecimento? Expõe a dependência de determinados dados, modelos ou narrativas.

Legitimidade

  1. Quem é (ou deveria ser) afetado, mas não está envolvido? Traz à tona stakeholders marginalizados ou excluídos.
  1. Quem é (ou deveria ser) o garantidor daqueles que são afetados? Identifica quem fala ou defende os excluídos.
  1. Qual visão de mundo é (ou deveria ser) assumida e legitimada? Revela suposições culturais, políticas ou éticas que moldam o sistema.
CSH strengthens these PRD sections:
  • Problem statement: Who defines the problem and whose needs are being prioritized?
  • Goals & success metrics: Are KPIs serving all users or mainly business stakeholders?
  • Assumptions: Which worldviews or power structures are shaping the definition of “success”?
  • Non-goals & risks: What is being excluded, and who might be affected by those exclusions?
This turns the PRD into a living document of product ethics and power awareness, not just execution specs.
Boundary Lens
Reflection
Beneficiaries
Are we optimizing for power users or the average user? What trade-offs exist?
Control
Who holds decision power in roadmap shifts? What’s outside our control?
Knowledge
What types of data are shaping decisions (quantitative vs qualitative)?
Legitimacy
Who is affected but not represented in our user research or success metrics?

Strategic impact

  • Makes assumptions explicit, reducing blind spots and ethical debt.
  • Improves alignment between leadership, delivery teams, and marginalized users.
  • Builds legitimacy: decisions are documented transparently, not just justified post hoc.
  • Reinforces accountability: metrics and success criteria reflect who truly benefits.

When to use CSH in the PM process

Stage
How to apply CSH
Discovery
Use the 12 questions to surface hidden assumptions in user research and business framing.
Problem definition
Clarify whose problem is being solved and who is left out.
PRD drafting
Embed a short “Boundary Reflection” section that summarizes insights from CSH.
Stakeholder review
Use CSH prompts to challenge bias in prioritization and metric definition.
Post-launch retros
Revisit boundaries: did the product deliver fairness, or reinforce exclusion?
 
Aqui estão os principais aprendizados sobre Critical Systems Heuristics (CSH) aplicados à gestão de produto, segundo o artigo do Product Breaks:
  • O que é CSH: Criada por Werner Ulrich, a abordagem serve para expor pressupostos ocultos em decisões de produto, revelando dinâmicas de poder, valores e limites que geralmente passam despercebidos. É útil especialmente em ambientes com múltiplos stakeholders afetados.
  • Como aplicar: O método utiliza 12 perguntas de delimitação, agrupadas nas categorias Motivação, Controle, Conhecimento e Legitimidade. Elas ajudam a identificar:
    • Quem se beneficia
    • Quem decide e controla recursos
    • Cujo conhecimento conta
    • Quem é excluído do processo
  • Usos práticos em Product Management: Você pode usar CSH em atividades como discovery, refinamento de backlog, planejamento de roadmap e retrospectivas para revisar quem está (e quem está ausente) nas decisões do produto.
  • Processo sugerido:
    • Defina o contexto do produto e a decisão a ser tomada
    • Envolva diferentes partes interessadas (inclusive grupos marginalizados)
    • Realize workshops focados nas 12 perguntas estruturadas
    • Identifique pressupostos e tensões entre respostas dos envolvidos
    • Analise implicações éticas, sociais e sistêmicas dos limites atuais
    • Reframed, ajuste decisões para maior inclusão e transparência
  • Principais tensões e riscos diagnosticados:
    • Eficiência versus equidade – focar apenas em automação pode excluir os mais vulneráveis.
    • Hierarquia de conhecimento – dados quantitativos são priorizados, enquanto experiências de usuários ficam de fora.
    • Falta de representatividade – grupos afetados são reconhecidos, mas raramente envolvidos na concepção.
    • Divergência de propósito – líderes focam em economia, equipes em bem-estar do usuário.
  • Insights centrais:
    • Pressupostos não desafiados podem transformar produtos em barreiras digitais.
    • Inclusão deve ser projetada deliberadamente — não ocorre automaticamente em transformações digitais.
    • CSH permite balancear eficiência com justiça social, elevando legitimidade e reputação do produto final.
    • Tecnologia nunca é neutra, os limites definidos determinam quem se beneficia e quem é prejudicado.
Esses pontos ajudam product managers a garantir decisões mais transparentes, inclusivas e legítimas em ambientes complexos e carregados de tensões de poder.
  1. https://www.productbreaks.com/p/systems-thinking-for-product-managers-868