Resumo do livro Blue Ocean Strategy
Ideia central
A maioria das empresas compete em "oceanos vermelhos", mercados saturados, onde a disputa é por participação e margens caem. A proposta é criar "oceanos azuis": espaços de mercado novos, ainda não explorados, onde a competição se torna irrelevante.
Princípios da Estratégia do Oceano Azul
- Reconstruir fronteiras do mercado
Identificar novas possibilidades olhando além de clientes atuais, setores alternativos e complementaridades.
- Focar no quadro geral, não nos números
Estratégia deve ser visual e clara, usando mapas estratégicos (strategy canvas) para revelar como a empresa se posiciona.
- Ir além da demanda existente
Alcançar não-clientes em vez de lutar apenas pelos já consumidores.
- Buscar diferenciação e baixo custo ao mesmo tempo
Quebrar o trade-off tradicional entre valor e custo, criando valor inovador.
- Sequência estratégica correta
Garantir que a ideia ofereça utilidade excepcional, preço acessível, custo viável e adoção superável.
- Superar barreiras organizacionais
Engajar pessoas, reduzir resistências e alinhar a organização para a mudança.
- Executar a estratégia de forma justa
Transparência, clareza e envolvimento para aumentar aceitação e comprometimento.
Ferramentas-chave
- Strategy Canvas: gráfico comparando fatores de valor com concorrentes.
- Four Actions Framework: eliminar, reduzir, elevar e criar elementos de valor.
- Buyer Utility Map: avaliar onde criar utilidade na jornada do cliente.
Exemplos clássicos
- Cirque du Soleil: reinventou o circo eliminando animais e reduzindo custos, ao mesmo tempo em que elevou qualidade artística e criou uma experiência teatral.
- Southwest Airlines: competição não contra companhias aéreas tradicionais, mas contra viagens de carro, oferecendo baixo custo e conveniência.
Impacto
A estratégia do Oceano Azul mostra como escapar de competição sangrenta criando novos espaços de mercado, guiando empresas para inovação de valor e crescimento sustentável.