Cássio Scozzafave

Hoje trouxe uma imagem que serve como um lembrete da frágil natureza das nossas suposições no universo da inovação de produtos. A disparidade entre "o que a gente pensa" – aquela visão otimista onde cada ideia é um sucesso absoluto – e "o que realmente acontece" é brutalmente ilustrada pelas taxas de sucesso de gigantes como Microsoft, Google e Airbnb, que raramente ultrapassam um terço e chegam a modestos 8%. Isso desmistifica a noção de genialidade infalível, mostrando que mesmo as empresas mais bem-sucedidas e com vastos recursos enfrentam uma realidade onde a maioria das novas iniciativas não atinge os resultados esperados. A verdade é que nossa intuição, por mais experiente que seja, é um guia notoriamente incerto no complexo terreno do comportamento do usuário e da dinâmica de mercado. O jeito que podemos dar para essas incerteza e para as armadilhas comuns – como ideias brilhantes mofando em backlogs, a otimização baseada na opinião do "HiPPO" (Highest Paid Person's Opinion) em vez de dados concretos, ou a quase perda de inovações revolucionárias – está na experimentação rigorosa e sistemática. O exemplo da mudança de texto na FTD, que gerou milhões para o Bing, não é apenas um testemunho do poder de pequenas alterações, mas uma prova de que apenas testando hipóteses de forma controlada podemos descobrir o que verdadeiramente ressoa com os usuários e gera valor. Sem um compromisso com o teste e aprendizado contínuos, corremos o risco de navegar às cegas, guiados por achismos perigosamente convincentes. Conclusão? Testar, testar e testar! #experimentation #product #ux #tech