Escaping the Build Trap

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How Effective Product Management Creates Real Value
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Resumo Prático: Escaping the Build Trap — Melissa Perri

Principais Aprendizados

A Armadilha do Build Trap (The Build Trap)

  • Empresas caem no build trap quando medem sucesso por outputs (features lançadas, velocidade, entregas) em vez de outcomes (mudança de comportamento do usuário, valor para o negócio)
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One of the core reasons companies fall into this trap is a misunderstanding of what value truly is. Value isn’t the number of features shipped, but rather the benefit those features provide to users.
  • Sintomas: backlog cheio de demandas internas, pressão para "entregar algo", ausência de conexão entre o que se entrega e as metas de negócio
  • Metáfora central: a fábrica de features que mede sucesso por quantidade, não por impacto
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Escaping the build trap starts with changing how success is measured, ensuring that product teams are rewarded for delivering value rather than just shipping features. It also requires creating a product-led organization, where product development is aligned with business goals and every project contributes to the long-term success of the product.
 

Organizações Product-Led

  • Organizações product-led estruturam times para buscar valor de forma contínua, com base em quatro pilares: papel claro do PM, estratégia orientadora, processo de descoberta e entrega baseado em experimentação e cultura que recompensa resultados reais
  • Empresas não product-led costumam ser lideradas por vendas (roadmap ditado por contratos), tecnologia (roadmap baseado em soluções internas) ou visão (decisões centralizadas em um líder carismático), o que leva ao desalinhamento com o valor real
 

Papel do Product Manager

  • PMs não são mini-CEOs com autoridade total, nem apenas entregadores de backlog (waiters). Seu papel é criar alinhamento entre problemas reais de usuários e metas do negócio
  • O bom PM opera entre negócio, tecnologia e design, liderando por influência, não por autoridade formal
  • A carreira de PM evolui com o escopo de impacto: de times pequenos até a conexão direta com a estratégia da empresa como CPO
 

Estratégia como Framework (não Plano)

  • Estratégia eficaz ajuda PMs a dizer “não” e tomar decisões melhores; ela direciona, mas não dita features
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Strategy is not a rigid plan but a flexible framework that helps guide decision-making toward a company’s vision
  • Estrutura proposta: Visão de longo prazoIntenções estratégicasIniciativas de produto (problemas a resolver)Opções (soluções a testar)
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Companies that focus on executing a long list of features without questioning their impact often fall into the build trap, creating products or services that don’t truly solve customer problems or drive growth.
  • O erro recorrente: líderes exigem roadmap fechado sem compreender os problemas que precisam ser validados primeiro
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Teams should understand the why – what the company is aiming to achieve – rather than just focusing on the what, or specific tasks. This alignment empowers teams to creatively solve problems and deliver real value, instead of simply executing a list of features sent down by leadership.
[Me lembrou do “If you tell people where to go, but not how to get there, you'll be amazed at the results.]
 

Processo de Produto

  • Melissa propõe o Product Kata, um ciclo contínuo de descoberta com foco em aprendizado:
      1. Alinhar com a direção estratégica
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      It isn’t enough to say you want to deliver a feature – you need to understand the problem the feature is trying to solve.
      1. Compreender o estado atual
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      Where are the roadblocks? What are the biggest challenges preventing you from achieving your goal?
      1. Definir resultados desejados (outcomes)
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      This is the core issue you need to address to move closer to your goal.
      1. Experimentar para aprender
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      The goal is to learn what works and what doesn’t before committing resources.
  • Exemplo da Marquetly: pesquisas com usuários revelaram que o problema não era preço, mas falta de cursos relevantes
  • Métricas relevantes são aquelas que medem progresso em outcomes (ex: adoção, retenção, engajamento), e não só atividade (ex: entregas por sprint)
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Cultura e Estrutura

  • Empresas que escapam do build trap promovem times autônomos com contexto claro e metas alinhadas, permitindo que tomem decisões localmente
  • Recompensas devem estar ligadas a resultados obtidos, não ao volume de funcionalidades entregues
  • Culturas com foco excessivo em entrega tendem a ignorar aprendizado e causam ciclos de retrabalho e frustração
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The focus is on creating value for users and achieving long-term goals rather than just completing projects.
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Another critical aspect is how success is measured and rewarded. Traditional organizations often incentivize delivering features, which can lead to wasted effort on unimportant projects.
 

3 Ideias que se Repetem

  1. "Fall in love with the problem, not the solution": times devem priorizar o entendimento profundo dos problemas antes de propor soluções
  1. "Strategy is not a plan": estratégia deve guiar decisões, não ser uma lista fechada de funcionalidades
  1. "You’re not building the thing right if you’re not building the right thing": eficiência sem direcionamento é desperdício
 

3 Provocações para Discussão

  1. Seu time está aprendendo com o que entrega — ou apenas entregando?
  1. Quais métricas você usa hoje e quais outcomes elas realmente refletem?
  1. Os times têm autonomia real ou apenas executam o que foi decidido por outros?
 

Bonus:

"Autonomy requires alignment": Times só podem ser autônomos se estiverem alinhados aos objetivos macro.
Se seu produto desaparecesse amanhã, quais usuários sentiriam falta dele — e por quê?