Aqui estão os principais aprendizados do artigo “The lies product people have been told about prioritization frameworks”:
- A maioria das frameworks de priorização (RICE, 2x2, Buy-a-Feature) não foi criada para ajudar você a pensar estrategicamente, mas para “organizar/sortear” ideias. Utilizá-las dá uma falsa sensação de controle — você acaba priorizando com base em estimativas e suposições, e não em realidades do negócio ou do usuário.
- RICE: transforma palpites (alcance, impacto, esforço, confiança) em números que soam científicos, mas, na prática, apenas multiplicam incertezas. Ajuda a abrir conversas, mas não elimina incerteza e pode mascarar a necessidade de pensamento estratégico.
- 2x2: fomenta conversas, mas tende a favorecer “quick wins” fáceis, enquanto iniciativas mais relevantes porém complexas acabam esquecidas. Assume que o time já sabe o valor e a viabilidade de cada ideia, o que frequentemente não é verdade.
- Buy-a-Feature: deixa stakeholders escolherem o roadmap pelo “bolso”. Embora envolva o olhar de viabilidade de negócio, ignora se há valor real para o usuário, usabilidade e até a viabilidade técnica. Delegar essas decisões a quem não é responsável pelo produto gera desalinhamento.
- O problema central: esses métodos organizam, mas não avaliam ideias de acordo com a estratégia do produto. O resultado é um “feature factory”, sempre ocupado, mas sem foco nos problemas certos.
- O verdadeiro caminho: frameworks não substituem a necessidade de estratégia de produto. Estratégia é narrativa, não planilha — mostra o problema central a ser atacado no momento, conecta contexto de mercado, necessidades do usuário e metas do negócio. Dá sentido e prioridade reais para o time trabalhar na direção certa.
- Resumo final: frameworks prometem uma confiança que não existe. Clareza vem do entendimento dos problemas que importam, não de pontuar ideias em tabelas.
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